Defesa Antiaérea para Unidades não Especializadas

A falta de apoio antiaéreo eficaz contra unidades convencionais do ExM -e da maioria das forças armas- é a maior dificuldade encontrada nos campos de batalha modernos. Dificilmente num exército limitado financeiramente é possível disponibilizar unidades especializadas em defesa antiaérea para dar cobertura realmente eficiente às forças terrestres. As unidades blindadas principalmente, são vítimas constantes de ataques aéreos dada a sua limitada capacidade de observação externa. Da mesma maneira, ficaria muito custoso dotar alguns carros de combate com sensores de busca e rastreamento aéreo, limitando sua verdadeira função de campo e sobrecarregando suas tripulações.Visando todas as possibilidades, o Centro de Pesquisa de Armas do ExM desenvolveu um sistema informatizado que visa utilizar todas as armas com capacidades antiaéreas remotamente controláveis encontradas numa determinada área para a defesa da unidades mobilizadas.
A base do sistema é situada em qualquer veículo de médio porte (em alguns casos, de pequeno porte), dotado de radar de busca e rastreio antiaéreo, radar de controle de fogo, alça de mira optrônica com diversos sensores passivos e computador tático de cálculo e controle de fogo.
Na parte de armamento, de acordo com a capacidade de carga, o veículo pode e deve ser dotado de canhões ligeiros e/ou mísseis de curto ou médio alcance.
O funcionamento do sistema inicialmente é totalmente passivo, captando sinais de aeronaves hostis. Ao sinal de contato com o inimigo, os veículos dotados de armas antiaéreas situadas em pontos remotamente controláveis (como metralhadoras 12,7mm em torretas optrônicas, por exemplo) inserem seus códigos de forma criptografada no sistema de defesa central. O mesmo passa então, a controlar esses armamentos de forma prioritária e automática. Ele reconhece todas as armas disponíveis, assim como o alcance útil de cada uma e sua posição no campo de batalha através de um mapeamento fornecido por GPS.
Enquanto, por exemplo, um tanque trava combates terrestres e/ou se movimenta em campo, o armamento antiaéreo é ativado de forma independente assim que houver necessidade. Além de aumentar a eficácia do armamento, o sistema visa concentrar a tripulação do veículo na missão principal. Da mesma forma simples, assim que o comandante do veículo quiser retomar o controle do armamento, faz o 'logoff' do sistema ou sai fora da área de cobertura do radar de controle de fogo.
Apenas quando algum dos armamentos linkados entra em uma área de bom grau de probabilidade de acerto, o sistema passa a ser ativo. Imediatamente o radar de controle de fogo orienta o armamento e efetua o disparo.O computador tático provê alto grau de automação e disponibildade, podendo seguir até dez alvos e disparar contra seis deles de forma simultânea, considerando as prioridades e orientando as armas de forma independente.
Aumentando a 'visão' passiva, o sistema conta ainda com cada veículo 'linkado', utilizando-se dos sensores passivos disponibilzados nas demais unidades.
Obviamente que contra aeronaves que voem acima do alcance útil das metralhadoras .50 (aproximadamente 1,5 km) e dos canhões ligeiros (até 4km) o sistema não funciona, mas contra as possíveis armas lançadas pelas mesmas (geralmente mísseis) as chances de interseptação são infinitamente superiores, dada a quase total impossibilidade de se interseptar um míssil desse modelo utilizando a metralhadora manualmente.
Para as aeronaves, certamente os mísseis antiaéreos são o armamento mais eficaz.

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