A Importância da Profissionalização e Elitização do Soldado

Os conflitos contemporâneos têm apresentado cada vez mais situações críticas em razão da constante evolução das técnicas e táticas de combate, e principalmente pelo avanço tecnológico. Na verdade, acontece um desencadeamento e um leva ao outro, onde quem obtém a primeira vantagem invariavelmente sai vitorioso. Essa antecipação e a anulação do confronto direto com o inimigo, reduz as baixas, traz mais confiança e aumenta a moral do combatente -quando este é requisitado para o combate- ciente de que encontrará um inimigo fragilizado e parcialmente impotente.
Diversos fatores devem ser levados em consideração quando o que se está em jogo são vidas humanas e custos. Não adianta um exército de milhões de homens se esses não dispõem de equipamento moderno, muito menos recebem treinamento adequado, não possuem apoio eficiente e são / estão desmoralizados. Em contra-partida, tropas numericamente compactas, extremamente bem treinadas e equipadas, dotadas de eficientes elementos de apoio de combate, de logística e mobilidade podem e devem ter resultados muito mais impactantes.
Olhando por todos essas lados, a infantaria do Exército Maior e do CFN se reorganizaram e mudaram completamente sua estrutura. Do processo de avaliação e seleção dos candidatos até a valorização salarial do soldado formado e seu estímulo contínuo. Conseqüentemente a infantaria passou a ter estatus de tropa de elite, de pronto emprego, altamente adestrada e bem dotada tecnologicamente.
Pra começar, os candidatos passam primeiramente por diversas e profundas avaliações psicológicas, psiquiátricas, psicotécnicas e vocacionais. Se ele não for bem sucedido em todas essas avaliações iniciais, estará reprovado. A consideração que se dá à parte psicológica do candidato é considerada atualmente como a base da pirâmide que o tornará um infante extremamente preparado e apto a enfrentar qualquer tipo de situação, tanto em combate quanto fora dele.
Mesmo que ele consiga avançar para o recrutamento, o aspirante, aluno ou formando –como é conhecido nas novas designações- continua sendo avaliado em fatores importantíssimos como o raciocínio lógico, a sociabilidade, a humanização, o caráter e conseqüentemente a moral. Paralelamente, são desenvolvidos os aspectos intelectuais e a resistência física. Esse é o primeiro ano de formação. Diversos cursos obrigatórios são ministrados para um maior desenvolvimento e desempenho do futuro soldado como: cursos de línguas –inclusive a nossa, conceitos de engenharia, matemática, mecânica, física, química, eletrônica, informática, logística, medicina, sociologia, biologia, leis gerais e defesa pessoal. É obrigatório ao formando o aprendizado de xadrez, assim como sua participação nos campeonatos organizados dentro da força. Dentre várias expectativas, visa-se exercitar e desenvolver conceitos táticos e estratégicos, a acuracidade de raciocínio, a capacidade de adaptação, e o poder de decisão e iniciativa de forma independente -quando possível e necessário.
Apenas no segundo ano o aluno passa a ter contato com as doutrinas de combate. Ele recebe a teoria e a prática de uso e emprego de equipagens e armamentos, além de começar a ter noção de operacionalidade a nível tático, primeiramente dentro de um grupo de combate, depois do pelotão e por fim do batalhão, exercendo funções de combate direto (infantaria) e indireto (apoio de combate, antitanque, supressão, artilharia de campanha e antiaérea), reconhecimento e exploração, e guarda e segurança. É nessa fase que ele é direcionado às outras armas, de acordo com suas aptidões e resultados, sem no entanto deixar de ser um aspirante à infantaria. Esse treinamento é exigido a todos os militares das forças armadas, já que a formação na infantaria é básica e fator essencial para a futura carreira militar.
É nessa primeira fase prática que ele deve visualizar as operações táticas para um fim estratégico. O aspirante é encaminhado às áreas de tiro de sua base constantemente para longos períodos de exercícios simulados e reais, onde se familiariza com sua arma principal e todas as demais do arsenal terrestre. É de suma importância reconhecer a qualidade de todo o equipamento padrão que enverga, assim como saber que todo item tem sua utilidade e essencialidade comprovada.
Na segunda fase, o formando começa a ser deslocado para ambientes adversos onde realizará exercícios de especialização. Fazem parte desse estágio operações motomecanizadas, aeromóveis e aeroterrestres (pára-quedismo); montanhismo; guerra química, nuclear e bacteriológica; operações anfíbias em praias e rios; sobrevivência e combate na selva, na caatinga e em regiões serranas de baixa temperatura.
Esses exercícios é que findam por transformar a infantaria convencional em uma força de assalto extremamente móvel e com plena capacidade de operar em quaisquer condições.
A ‘formatura’ do aluno se dá com sua participação em uma operação ao nível de divisão, realizada ainda em conjunto com as demais forças armadas. A missão tem duração de duas semanas e é realizada a cada dois anos com formandos e formados. O exercício atesta o alto grau de profissionalismo e organização das tropas, e vislumbra suas capacidades em conflitos reais.
Findada a operação, o aspirante recebe enfim a identificação de infante e tem o direito de ingressar na universidade militar, no seu curso escolhido.

Balestra Ligeira BL-1

Enquadrada na categoria de 'arma branca', a balestra ligeira BL-1 das Forças Armadas do Exército Maior é tão letal quanto uma arma de fogo.
Sua estrutura de aço, duralumínio e plástico de alto impácto a tornam extremamente robusta e apta a ser amplamente produzida, difundida e operada -em grandes quantidades- com facilidade por tropas de guerrilha e unidades com pouca experiência. Nas mãos de um arqueiro habilidoso, é uma arma extremamente precisa e potente.
As inovações da arma são diversas e uma das maiores é a inexistência do arco característico de todas as balestras conhecidas. A peça então foi substituída por uma armação paralela ao corpo da arma e que é dotada de um poderoso conjunto de molas de aço. A armação é realizada manualmente, também ao contrário dos outros modelos, quando é necessário apoiar a arma no chão e fixá-la com o pé para esticar o cordão. O sistema funciona como uma recarga de espingarda de repetição (escopeta), só que o atirador precisa pressionar um gatilho para que a chave possa ser trazida para trás e o mecanismo armado.

O alcance efetivo da BL-1 -com flechas sem cabeça de combate- é de 60m com mira convencional e até 100m com luneta. A flecha é produzida em aço e duralumínio, estabilizada por quatro aletas e a extremidade frontal roscada pode receber diversas pontas de combate: extra-perfurante, explosiva-estilhaçante, incendiária, cortante, fulmígena, iluminativa, lacrimogênica, efeito moral, eletrificada, gancho, com cordão, planadora-fotográfica, etc. Caso não existam pontas de combate, a própria extremidade frontal já permite uma boa capacidade de poder de parada (stopping power), causando -no mínimo- graves ferimentos. Com pontas de combate, o alcance das flechas é reduzido em até 30%, dependendo do modelo.

A canaleta pode ter seu tamanho ajustado para flechas produzidas artesanalmente (fora de padrão) ou improvisadas como vergalhões, pregos, lâminas de serra, facas quebradas, marimbas, varetas de bambu, arames, etc.
Um dos acessórios mais notáveis é o cano adaptador. O equipamento é na verdade um cano adaptável para diversos calibres de armas de fogo (até 7,62mm) que, com uma câmara de acomodação, pode disparar singularmente munição de pistolas, submetralhadoras e rifles!

O acabamento é geralmente em grafite fosco, mas invariavelmente pode receber pinturas ou coberturas camufladas. Uma alça própria permite que a arma possa ser amparada à frente ou ao ombro do combatente.
Para otimizar a portabilidade da arma, a coronha é rebatível.
Além da luneta, diversos outros acessórios podem ser afixados como mira infra-vermelha, visor noturno, telêmetro laser, bipé, empunhadura de borracha ou plástico, baioneta, lança-granadas 40mm, lanterna, empunhadura frontal (auxiliar), etc.
A BL-1 é portada em uma bainha em lona reforçada e que também oferece espaço para até 16 unidades de flecha e dez compartimentos para cabeças de combate e uma pequena bolsa para acessórios. A bainha normalmente é transportada às costas, como uma mochila de duas alças. O pequeno volume do conjunto é facilmente dissimulado em sacolas ou sobre agasalhos.
Na parte da segurança de operação, a arma possui três travas: de armação, de mecanismo e de gatilho. Essas trancas a tornam um armamento de utilização extremamente seguro e que não permite o disparo, mesmo sobre forte impácto.
Numa guerra assimétrica, a BL-1 seria uma das armas consideradas 'espinha dorsal' do ExM, junto ao fuzil leve de assalto, o morteiro médio e o canhão-lançador portátil de 100mm.

V-1R4: O (V)Veículo Tático Sobre (R)Rodas (4)4x4 Regulamentar do Exército Maior-ExM

O Projeto
Desenvolvido desde o princípio como veículo tático padrão para as forças armadas do ExM, o V-1 teve como principais exigências dos requisitos, a resistência, a robustez, a simplicidade e a capacidade de carga.
De maior tamanho que a média dos veículos táticos em uso no mundo, seu chassi e suspensão foi concebido para suportar até três vezes o seu próprio peso.
A versão básica possui blindagem contra munições perfurantes de até 12,7mm, minas terrestres e estilhaços de artilharia, mas se necessário, pode receber uma generosa camada de blindagens passiva(ATK) e semi-ativa(ERA). Com essa otimização, o veículo é capaz de resistir às potentes cargas de mísseis antitanque.No conceito do ExM, mais que proteger a tripulação, qualquer veículo deve ter capacidade suficiente para resistir ao ataque adversário e reagir, contra-atacando ou evadindo.
As viaturas básicas são geralmente utilizadas em serviços burocráticos das forças armadas e são dotadas de linha telefônica digital individual, ar-condicionado e proteção QBN.Nas versões de combate, o telefone é substituído pelo equipamento de rádio.
Outros ítens de série são: direção hidráulica computadorizada -com opção de 'pivotar' sobre o próprio eixo, suspensão semi-ativa assistida, motorização por auto-turbina elétrica, computador de bordo e GPS.

Sensores
O veículo dispõe opcionalmente de uma grande variedade de sensores para observação, vigilância, aquisição de alvos e orientação de armas.
Quando opera em missões convencionais de transporte tático de tropas ou patrulha, normalmente é equipado com um periscópio eletroópitco dotado de visor térmico, TV de alta resolução e capacidade de atuação noturna, e telêmetro/designador laser.Em missões de reconhecimento, exploração e vigilância, recebe um periscópio retrátil (atinge 5m de altura) com os mesmos sensores, porém com alcance de utilização ampliado.

Adoção do Conceito Modular
Seguindo a tendência adotada pelo ExM, o V-1R4 possui a carcaça totalmente modular, proporcionando às unidades usuárias, diversas configurações do veículo para as missões específicas.

Armamentos
Um vasto arsenal pode ser instalado opcionalmente de acordo com o módulo da carroceria adotado. Basicamente o veículo é armado com uma metralhadora (.30 ou .50) em uma torreta remotamente controlada com giro de 360° e dotada de mira por câmera de Tv. O mesmo suporte também acomoda um lança-granadas 40mm ou um canhão ligeiro de 30mm.Na lateral frontal direita-à frente da porta do 'carona', existe a opção de se montar um suporte acionado por controle remoto para uma metralhadora .30. Esse mesmo suporte tem um raio de ação de 270° e mira por câmera.
Numa outra configuração modular, o veículo poder receber, numa torreta na parte traseira, um canhão ligeiro de 30mm ou s/recúo de 100mm para missões anticarro.Apenas com a abertura do teto, o veículo se transforma numa porta-morteiro leve (80mm), em operações de saturação.Uma opção modular prevê a instalação de um lança-foguetes articulado e blindado.
Na área dos lança-mísseis, diversos sistemas podem ser adotados: antitanque e antiaéreo (portátil ou convencional).

Em breve, novos detalhes sobre o modelo, inclusive com ilustrações.