Cobertura Lonada Blindada (CLB)
Na procura de dar alguma proteção às tripulações dos veículos tubulares de ataque e exploração e, ao mesmo tempo não influenciar no peso e na capacidade de carga desses veículos, a CLB foi uma excelente alternativa encontrada.A CLB foi desenvolvida com a mesma tecnologia utilizada nos coletes individuais das tropas do ExM. A flexibilidade, a leveza e a resistência do material se dá em razão das várias camadas de micro-telas em ATK, da camada de gel de alta absorvição de impácto e das coberturas de tecidos resistentes e de assinatura térmica reduzida.A cobertura ainda provê diversos tipos de acabamentos camuflados e resiste à munições de até 12,7mm e estilhaços de granadas de mão.A instalação é facilmente realizada, 'vestindo' o veículo tubular como uma camisa e fixando-a com robustas tiras elásticas.A qualidade do equipamento é excelente e passa boa sensação de segurança à tripulação. Com o mesmo conceito, o ExM está estudando a utilização da proteção em outros veículos militares leves, como nas motocicletas e quadriciclos.
Blindagem Composta ATK- Aço, Titânio e Klevlar (BC-ATK)
Esse composto de elevadíssima resistência e flexilidade foi adotado efetivamente em todas as forças armadas do ExM, em ambos os campos, da construção à proteção.Mesmo sendo considerada uma blidagem 'convencional'(passiva), a BC-ATK é muito superior às cerâmicas utilizadas atualmente no campo de blindagens, com dureza e resistência três vezes mais elevada que as existentes produzidas pelas indústrias internacionalmente já consagradas.Em alguns testes, utilizando ogivas semi-nucleares hipersônicas, a blindagem em questão foi comprovada como a melhor proteção em níveis críticos de utilização.Combinada com camadas plásticas de alta absorvição de impácto, e válvulas de descompressão, a sua impenetrabilidade é absolutamente impressionante.Além de tudo, com o mesmo volume de blindagem das ceramidas ou de aço homogêneo, o peso da BC-ATK é duas vezes menor que a primeira e três que a segunda. Ou seja, os veículos que se utilizam desse composto comportam-se muito melhor, apresentando baixa pressão de solo, além de não exigir reforços de suspensão ou redução de carga útil.
Blidagem Reativa Inteligente (BRI)
Com as novas munições de carga oca em tandem, as blindagens ERA (abreviação em inglês de Explosive Reactive Armor, ou Blindagem Explosiva Reativa) perderam muito do seu poder efetivo. Visando uma otimização dessa eficaz tecnologia, foi desenvolvida a Blindagem Reativa Inteligente.Essa proteção tem uma variação de nível que vai de duas à cinco camadas de explosivos ativados de forma seqüênciada e retardada por computador.O funcionamento se inicia assim que ocorre o primeiro impácto explosivo: a primeira camada reage de contra-força, visando -como é função da ERA- a anulação da primeira carga do projétil. Posteriormente, as demais camadas explosivas são acionadas em seqüência calculada, anulando as seguintes explosões e cargas perfurantes.Em testes realizados contra ogivas avançadas e de grande porte, a blindagem convencional não foi alcançada nem mesmo em ângulos incidentes retos (90º).A instalação pode e deve ser aplicada em toda a extensão vulnerável do veículo- exceto é claro, nos vidros.A área de contra-reação fica limitada às pequenas placas pré-fragmentadas que forem atingidas pelo impácto do projétil hostil, não sendo necessários reparos imediatos onde ocorreu a explosão, já que muito dificilmente um novo impácto ocorrerá exatamente no mesmo local.Para uma utilização correta da BRI é necessária a instalação de uma camada de microeletrodos em toda a superfície da carroceria (logo abaixo da BRI) e de um programa de leitura desses microeletrodos inserido diretamente no computador de bordo do veículo. A detonação das camadas se dá de forma automática, através do programa.A BRI substituiu junto com a BEM (Blindagem Eletromagnética) as CGI (Cargas Guiadas de Interseptação) nos carros de combate do ExM e do CFN, devido à sua ação contida (não estilhaçante), muito menos restrita e perigosa quando os veículos operam com tropas desmontadas.Outra vantagem da BRI é o seu peso reduzido, facilidade de manutenção e reparo, e aplicação em veículos táticos.
BLindagem Eletromagnética (BEM)
A BEM funciona com a utilização de um gerador de energia elétrica direcionando e concentrando uma voltagem elétrica elevadíssima (de milhares de volts) em milésimos de segundo exatamente no local de impácto na superfície do veículo, exatamente onde estão instaladas algumas placas blindadas pré-fragmentadas com ramificações elétricas. As placas são fixadas em áreas vitais e de maior probabilidade de impacto, visando mais um vez anular a carga explosiva e toda a capacidade perfurante do projétil hostil.A concentração é conseguida da energia com o uso de mais um programa instalado no computador de defesa do veículo. Dessa maneira, mesmo que as tropas desmontadas estejam sob cobertura do veículo equipado com a BEM, elas não sofreram descargas elétrica, nem com o mesmo estando molhado ou submerso. O excesso da descarga elétrica é dissipado pelas antenas de eletroestática normalmente instaladas em qualquer veículo do ExM.A tripulção é devidamente protegida de qualquer perigo com o próprio isolamento elétrico da cabine.Infelizmente apenas veículos de grande porte podem fazer uso da BEM pois um gerador elétrico que forneça energia suficiente para a utilização devida da proteção, pesa no mínimo 700kg e seu volume é grande.
Cargas Guiadas de Interseptação (CGI)
Esse sistema ativo de proteção visa interseptar/desviar/destruir/reduzir o impácto de forma explosiva qualquer projétil (incluindo mísseis) consideravelmente hostil que se dirija ao veículo. Projéteis fora de trajetória, de pequeno calibre e estilhaços são desconsiderados pelo sistema.Uma pequena antena de rastreamento de superfície é instalada na torreta do blindado. Ela reconhece disparos e fornece os dados diversos como o diâmetro, velocidade e a trajetória do projétil.O computador de defesa do blindado faz os cálculos em milésimos de segundo e dispara a granada mais bem direcionada no tempo exato para realizar a interseptação à aproximadamente 10m de distância.O incoveniente do sistema é exatamente sua ação extremamente expansiva e letal (estilhaçante num raio de quase 30m), ficando inutilizado o uso quando em apoio à tropas desmontadas.Outros pontos negativos são a dificuldade de instalação, o peso, o aumento da silueta do veículo com o uso da antena e exclusiva utilização em carros blindados pesados.O CGI -apesar de sua eficácia comprovada- não é mais utilizado de forma efetiva no ExM e no CFN, pois as operações modernas exigem um profunda cooperação entre forças blindadas e infantaria.
Proteção de Veículos - ExM
Veja mais em: Blindagem e Proteção, Equipamentos e Acessórios
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário